- A Arte como cópia fiel do real;
- A Arte como livre criação sem estar limitada pela realidade.
Conhecemos, através do texto de MÁRIO DE ANDRADE, a valorização de uma nova forma de fazer e compreender a obra de arte:
- Dois tipos de belo:
"Belo da Arte: arbitrário, convencional, transitório - questão de moda.
Belo da natureza: imutável, objetivo, natural - tem a eternidade que a natureza tiver."
- Arte desvinculada da realidade:
"Arte não consegue reproduzir natureza, nem este é seu fim."
- Presença de artistas deformadores da realidade em todas as épocas:
"Todos os grandes artistas, ora conscientes (RAFAEL das Madonas, RODIN de Balzac, BEETHOVEN da Pastoral, MACHADO DE ASSIS do Braz Cubas) ora inconscientes (a grande maioria) foram deformadores da natureza."
- Posicionamento dos defensores de uma estética renovadora:
"Donde infiro que o belo artístico será tanto mais artístico, tanto mais subjetivo quanto mais se afastar do belo natural. Outros infiram o que quiserem. Pouco me importa."
Mário de Andrade, Poesias Completas, p. 19.
Um comentário:
"Esses dois belos é porque cada um tem um geito próprio de pensar."
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